Dicas de Canto – Vibrato
Olá, tudo bem?
A dica de hoje é sobre um outro importante recurso de usamos na música e muitas pessoas tem vontade de aprender: vibrato.
Definimos vibrato como modulações na frequência e variações de brilho e cor que combinadas, ou não, enriquecem o som que é produzido assim como o timbre. De acordo com Sá Ferreira (2011) fazendo referência a Garnier (2004), é uma “consequência da projeção vocal”, logo uma “voz timbrada”. Em alguns estilos musicais, como o gospel, por exemplo, é um atributo de qualidade.
Em termos fisiológicos, vibrato no canto se dá por meio da vibração da tensão da laringe, que por sua vez é responsável pela tensão e endurecimento das pregas vocais (Sá Ferreira 2011). A afinação é independente do vibrato, segundo Javelaine (2002). É uma espécia de “termo fisiológico” (Silva, Caçador e Ribeiro 2013) produzido pelas pregas vocais fazendo com que a frequência fundamental oscile para cima, ou para baixo em uma extensão pequena algumas vezes por segundo. Suas características foram modificadas no decorrer dos anos e bastante utilizado no rock, sertanejo, black music, gospel, por exemplo.
Afinal de contas, a gente pode aprender vibrato?
O psicólogo suéco Carl Emil Seashore (1866 – 1949), realizou uma pesquisa que foi pioneira na psicologia da música e audiologia. Ele verificou o vibrato do canto moderno clássico e em 1938 descreveu em “Psychology of Music” que um bom vibrato associado “de pulsações de altura e timbre, com extensão e velocidade”, dão uma cor toda especial na música. Os elementos do vibrato, segundo ele, podem ser ouvidos e praticados.
Lembre-se sempre que o vibrato é um ornamento que complementa a música dependendo do estilo que você quer cantar. Temos que usá-lo na medida certa. Muitas vezes o menos é mais. É importante também a supervisão de um professor de canto para lhe orientar melhor em como desenvolver esta técnica. Bons estudos!
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