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Breve histórico do Pai do Rock

  • novembro 2, 2012
  • por Allan D'Pynne
  • · Informação

Seguindo a série de dicas que a Cia de Artes traz para o seu enriquecimento musical, falaremos hoje sobre um gênero musical que na verdade foi o pai do rock n´ roll que conhecemos hoje. É um estilo musical que não possui refrão em suas letras, possui 12 compassos e é quartenário composto. Falemos do Blues.

Sua origem se remonta lá na África, em que a tradição se passa de pai para filho. Nos EUA o blues tem suas raízes firmadas na cultura afro-americana, mais precisamente do sul do país. Os escravos das plantações de algodão entoavam seu canto (worksongs), para sublimarem sua rotina sofrida de trabalho, como também abordavam a religião, amor, traição e sexo. O termo blues ficou conhecido após o final da Guerra Civil e se firmou com tons mais pessoais, melancolia, expressava tristezas, sofrimentos e angústias. Enquanto aqui no Brasil a expressão “tudo azul” tem um significado positivo, na América é totalmente o oposto.

Diz a lenda que W. C. Handy foi o pai do blues, pois ele estava em um vagão de trem ouvindo um homem tocando violão com um canivete. Daí teria surgido o primeiro da história (mesmo acreditando que sua origem se deu pelo canto dos escravos mesmo):

Na década de 20 surgiram vários nomes como Charley Patton, Son House, Willie Brown, Leroy Carr, Sylvester Weaver, Bo Carter, Tommy Johnson, Blind Willie Johnson e etc. Contudo, nos anos 30 o nome mais influente que surgiu foi sem dúvida Robert Johnson. Viveu apenas até os 27 anos, vítima de um envenenamento de seu whisky, por um marido de suas amantes. Gravou 29 canções apenas em um ano (1936-1937), mas podemos considerá-lo um nome de grande peso.

Nos anos 40 vemos uma verdadeira revolução com o som de notas eletrificadas de T-Bone Walker (com sua influência no Jazz) e certamente remonta o estilo moderno, no que diz respeito a repetição de 12 compassos e solo totalmente improvisado, se expandindo como uma cultura no sul dos EUA.

Nesta mesma época houve um período de migração intensa, do Delta do Mississippi, para Chicago. Negros tentando fugir das condições precárias de vida e nesta região encontraram oportunidades novas. Neste contexto, vemos também, um número grande de músicos de blues indo para lá. Podemos dizer que o grande nome destes tantos migrantes foi Muddy Waters (primeiro blues man a ser reconhecido fora de seu país, principalmente na Inglaterra). Sua música influenciou bandas como The Doors, The Beatles, Rolling Stones (nota: o nome desta foi inspirado em uma de suas músicas Rollin´ Stone).

Este nome é tão importante no cenário musical que um filme foi feito em 2008, o Cadillac Records, que mostra a história de nomes importantes da cena, como o próprio Muddy, Leonard Chess (dono desta gravadora), Etta James, Little Walter,Chuck Berry e Howlin´ Wolf.

Já que a guitarra elétrica tomou conta deste período, uma outra figurinha carimbada surge. Ele foi influenciado por T-Bone Walker, diretamente. Criou um estilo único na guitarra que poucos conseguem. Muitas vezes seu timbre de voz se destacava mais que seu instrumento. Falo de B.B. King. Sem dúvida alguma ele merece o título de “Rei do Blues”:

Não se pode esquecer de outro grande nome: John Lee Hooker. Seu estilo falado nas músicas é sua marca registrada. Contudo, ele foi o precurssor do Chicago Blues, bem antes de Muddy Waters ganhar sua fama e suas músicas influenciaram um outro estilo que nascia naquele tempo: um tal de Rock N´ Roll.

Os anos 60 chegam e o Blues começa a tomar conta da Inglaterra, com a marcante apresentação de Muddy por lá. Chuck Berry havia conquistado seu espaço também e destes dois grandes monstros consagrados da música, surgia o blues rock de Rolling Stones, Eric Clapton com o Cream, Yardbirds e Jeff Beck. Mas, o grupo de maior importância para o país teria sido o John Mayall and the Bluesbreakers que influenciaria mais tarde Eric Clapton e Mick Taylor.

Newport Folk Festival em 1963, foi o festival que elevou o blues ao seu auge. Diversos músicos consagrados tocaram e praticamente diversos estilos de rock e blues regravaram os grandes clássicos. Inclusive Led Zeppelin que começou seus primeiros plágios com músicas de Willie Dixon o que resultou em brigas na justiça que obrigaria a banda de Jimmy Page a identificar Dixon como autor das canções.



Na década de 70 o blues perdia espaço para elementos eletrônicos e ressaltamos a era Disco. Até 1980 estava quase extinto. Contudo, diretamente do Texas surge Steve Ray Vaughan. Seu virtuosismo acordaria o adormecido blues, com regravações dos clássicos, criando um estilo único, com a fusão de Chicago Blues com o virtuosismo de Jimmy Hendrix> Os grandes mestres, como B.B. King, Eric Clapton e etc, até então apagados pelo tempo, voltam com tudo. Vaughan gravou quatro álbuns, dentre os quais algumas músicas se tornaram referências, passando pelo blues tradicional, cool jazz, soul music e funk rock. Sua morte prematura em 1990, marca uma grande influência para as seguintes gerações e ficou marcado como um verdadeiro herói.

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